Como a valorização de resíduos atua na conservação do meio ambiente.

Você com certeza já ouviu falar nas vantagens da reciclagem e da reutilização de matérias-primas na confecção de novos produtos. Mas você sabia que há uma outra técnica por trás disso tudo? Muito mais tecnológica, porém pouco comentada, a valorização dos resíduos abre um leque infinito de aplicações dessas riquezas e os transforma em subprodutos que são gerados a partir do material descartado. Dentro deste método está presente a valorização energética de resíduos, que gera fonte de energia renovável para ser usada no próprio processo produtivo. Mais do que a separação dos resíduos, a valorização deles é como um plus na reciclagem.

Para fazer um paralelo, imagine-se na cozinha preparando uma receita especial. Pense em como os prováveis “restos” dos alimentos poderiam ser reaproveitados de alguma forma, seja na decoração dos pratos, seja como algum tempero. Isto seria a reciclagem. Agora pense que estes resíduos podem ser também plantados para gerar mais do mesmo alimento, por exemplo, as sementes. Isto seria a valorização dos resíduos.

Após a triagem para aproveitamento das partes recicláveis dos materiais, a valorização dos resíduos atua recuperando a energia dos materiais que não puderam ser reciclados. Como por exemplo, a transformação em fertilizantes e adubos, combustível para a indústria de cimento, energia elétrica, entre outros.
Os benefícios para as empresas são inúmeros: desde atendimento das normas, otimização da logística dos resíduos, garantia de rastreabilidade das atividades, até maximização das receitas e minimização das despesas.

Para o mercado econômico também há vantagens, como o recolhimento de impostos substantivos e a produção de itens de expressivo valor agregado. No âmbito social, a prática gera empregos de modo intensivo, propicia a inclusão na sociedade de consumo de milhares de trabalhadores sem especialização, além de, é claro, auxiliar na conscientização do descarte do lixo.

Por último, porém não menos importante, a técnica propicia a criação de uma série de subprodutos - fortalecendo assim o incentivo à reciclagem - gera energia elétrica e melhora o meio ambiente.